sexta-feira, setembro 26, 2008




Há dias assim, dias sem sentido, perdidos na imensidão dos minutos, como que o anuncio do pousar do sol ao seu nascimento.

Há dias que as ruas parecem desertas, presas a imagens que do passado recortamos e nos convidam a viajar sem rumo.

Há dias vazios, em que a imensidão da luz nos é insuficiente perante o desgaste da solidão.

Há dias como o de hoje...

O hoje que morre ao adormecer, e se transforma num novo dia, numa nova vida...
(Foto: Sozinho, de Ruben Andrade in olhares)

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terça-feira, setembro 23, 2008

(Foto: É Urgente o Amor, Graça Loureiro, in olhares.com)



Este é pois o desejo em que me vi perdido,
No calor ausente do teu corpo despido,
Na tristesa do terno olhar trocado
Como se do vento o coração fosse tocado.


Os meus receios são os teus medos,
Desde o simples sopro, ao roçar de dedos,
Desde a palavra erguida, ao cambalear da vida
Até o sentido esvaido da despedida.


Simão

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