sexta-feira, setembro 26, 2008




Há dias assim, dias sem sentido, perdidos na imensidão dos minutos, como que o anuncio do pousar do sol ao seu nascimento.

Há dias que as ruas parecem desertas, presas a imagens que do passado recortamos e nos convidam a viajar sem rumo.

Há dias vazios, em que a imensidão da luz nos é insuficiente perante o desgaste da solidão.

Há dias como o de hoje...

O hoje que morre ao adormecer, e se transforma num novo dia, numa nova vida...
(Foto: Sozinho, de Ruben Andrade in olhares)

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