sexta-feira, outubro 29, 2010

Deixa-me que te leve
Para um outro mundo
Sem sol ou neve
Sem topo nem fundo
Deixa-me ver-te a nu
Olhar-te por dentro
O real despedido a crú
Não empurres quando entro
Deixa-me compreender-te
Fazer-te posse minha
Não me deixes perder-te
Ou quebrar a fina linha

Porque o hoje que não será o amanhã

E o amanhã não faz os ontens acabarem

Mesmo que as horas façam cessar com a manhã

Ou meus olhos fecharem...

O meu ultimo sopro, o ultimo rasgo de vida será para te amar