
Há dias assim, dias sem sentido, perdidos na imensidão dos minutos, como que o anuncio do pousar do sol ao seu nascimento.
Há dias que as ruas parecem desertas, presas a imagens que do passado recortamos e nos convidam a viajar sem rumo.
Há dias vazios, em que a imensidão da luz nos é insuficiente perante o desgaste da solidão.
Há dias como o de hoje...
O hoje que morre ao adormecer, e se transforma num novo dia, numa nova vida...