quinta-feira, setembro 27, 2007


Oh morte que tanto te desejei

Desde a tenra idade que te conheço

Quis que derramasses sobre mim a tua lei

Tenho agora consciência do que te peço


Que destino é este o meu?

Que vida a minha, senão sofrimento?

Esse que me levou a desejar ser teu

Acabar de vez com este meu tormento


E agora? Que até levas as recordações

E deixas-me, despido, vazio, nu

sem sentimentos, sem paixões

Quem é o culpado senão tu?


Vem, vem de encontro a mim

Enfrenta esta raiva que me move

Vem que mostro-te o que é o fim


Vem, se tens coragem de me enfrentar

Vem, vem ver como dor chove

Pois um dia para ti também ela vai chegar...

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